1. Relembrarás
da longa e negra limusine
deslizando na lembrança
da aurora colorida pela canção,
quando a juventude era o caminho
da mudança, nas estradas
cuja poeira são acordes dos sonhos
que os anjos sacudiram do arco-íris
nascido das carnes do rock'n'roll
e do amor selvagem
2. Da voz nasce uma flor cujo perfume é ouvido
(é ouvido) na distância tirando faíscas dos átomos
relembrarás, oh sim, relembrarás
dos caminhos percorridos, dos caminhos percorridos relembrarás,
pedras em fogo rolando do motor, rolando do motor pedras em fogo,
e a multidão seguindo as pistas
apontadas pelas estátuas
guitarras rumo ao céu, céu das guitarras
3. Relembrarás, oh sim, relembrarás,
o amor universal fala pela canção,
e se aprendemos na liberdade
o som da terra e a língua do vento
aceleramos pelas estradas
atravessando de amor os campos selvagens,
pelas ruas do arco-íris chegando aos céus
Erico y Alvim
Mostrando postagens com marcador aurora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aurora. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 2 de junho de 2016
terça-feira, 31 de maio de 2016
AURORA
Aurora, um dia na vida põe a eternidade no chinelo.
Anjo-pirata degola a certeza devorando alcachofras de fogo.
Através dos abismos festejados ela teceu teias de ouro
penduradas de frutos e armas alimentando a aventura cósmica,
ficar só no céu contraria os planos originais, somos busca,
o destino é outra história e não usa lendas nem assembleias.
Aurora desliza nas praias selvagens e mitológicas, vestida
no enigma, pelo enigma guarda ampulheta e cálculos secretos.
Aurora dedilha a harpa dos magos rasgando gotas de chuva
que despencam unicórnios e lobisomens-motorizados
sobre as superstições dos pastores sombrios – embasbacados
com joguinhos terápicos.
De onde ela chega, sabem apenas os que presenciaram
o erguimento mesopotâmico de uma terra ainda não-existente.
O anjo é anárquico visto da lógica da miragem.
Sagrada, a flor é completa como o sopro divino embaixo do mar,
e embora centúrias celebrem a queima dos barbarismos
levantando acordes dissonantes e machados místicos,
viver o mito se não revela o passado
fecha os cadeados das passagens secretas.
Resta apenas magia nas garrafas ocultas nas montanhas
trazidas dos céus em guerra, mas nada que assuste
a ninfa liberta do capuz da escuridão numa flor desabrochando
encantos lunares nas lagoas que iluminando a noite te revelam plena
Erico y Alvim
Anjo-pirata degola a certeza devorando alcachofras de fogo.
Através dos abismos festejados ela teceu teias de ouro
penduradas de frutos e armas alimentando a aventura cósmica,
ficar só no céu contraria os planos originais, somos busca,
o destino é outra história e não usa lendas nem assembleias.
Aurora desliza nas praias selvagens e mitológicas, vestida
no enigma, pelo enigma guarda ampulheta e cálculos secretos.
Aurora dedilha a harpa dos magos rasgando gotas de chuva
que despencam unicórnios e lobisomens-motorizados
sobre as superstições dos pastores sombrios – embasbacados
com joguinhos terápicos.
De onde ela chega, sabem apenas os que presenciaram
o erguimento mesopotâmico de uma terra ainda não-existente.
O anjo é anárquico visto da lógica da miragem.
Sagrada, a flor é completa como o sopro divino embaixo do mar,
e embora centúrias celebrem a queima dos barbarismos
levantando acordes dissonantes e machados místicos,
viver o mito se não revela o passado
fecha os cadeados das passagens secretas.
Resta apenas magia nas garrafas ocultas nas montanhas
trazidas dos céus em guerra, mas nada que assuste
a ninfa liberta do capuz da escuridão numa flor desabrochando
encantos lunares nas lagoas que iluminando a noite te revelam plena
Erico y Alvim
Assinar:
Postagens (Atom)