As personalidades mais luminosas
da minha época dormem na calçada
entre a droga e o estelionato
Esta não é a terra receptiva
ao Anjo condenado a arrastar a sombra
colhendo as laranjas podres da estrada,
esta é uma terra de igrejas negras
- a monarquia réptil
cintila espadas lavradas dos ossos dos inocentes
Eu encontro a filha do negociante de cabeças
apaixonada pelo rei do tráfico
procurando entendimento e significado,
de ouvido colado no poço
esperando alguma notícia real/
aves descem-lhe docemente pelos suspiros
Por onde quer que eu vá
as pessoas trancam as portas
não querem presenciar
o cumprimento das promessas
O chacal crava a lança
no meio do horizonte, é hora
de encarar as possibilidades
As lágrimas de um anjo revoltado
com a escuridão das almas viciadas
materializam a mulher indecifrada
reinando no mundo baixo dos crimes
patrimoniais perpetuados nas escavações
religiosas cuja lógica é o encontro
do Universo com a modernidade
Rufam os tambores do Paraíso
os anjos de Atlântida
gritam nas celas
e a nova esotérica
é esquecida
porque sexo e ciência
dominam os sentidos
Eu não trago disponibilidades
a perfeição reside no esquecimento
Erico y Alvim
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quinta-feira, 16 de junho de 2016
terça-feira, 31 de maio de 2016
AS LINHAS DA MÃO VIRAM ESTRELA
O deserto de cristal
esparrama areias musicais
sobre o nosso gozo
de caçador e centaura
e entendemos
o ciúme é um anjo rebelde
- esqueleto do sonho
O amor é uma profecia
que deixa o sexo
aos números - brasas e agonia!
a bandeira tremula
inflada de gritos
e revelações
e nas areias cada gota de suor
é pérola colhida pelo demônio caolho
Cadê o sagrado?
levadas as vestes de cosmos
permanecemos com a flor intrépida
queimando e neste quadrado
solar cuja noite é uma pedra
tapando o sonho
a palidez do sol
perde o aborígene
para a TV
o homem que pintou
as paredes do céu
não pode ser cadáver
os anjos acendem nas velas
semibreves chamas de Adeus
e as serpentes urram
invadidas pela música
eu piso na brasa
com vontade
visto branco
porque o teu sexo
purifica na massagem
a minha síntese
pois as linhas da mão viram estrela
e o céu é outro
esparrama areias musicais
sobre o nosso gozo
de caçador e centaura
e entendemos
o ciúme é um anjo rebelde
- esqueleto do sonho
O amor é uma profecia
que deixa o sexo
aos números - brasas e agonia!
a bandeira tremula
inflada de gritos
e revelações
e nas areias cada gota de suor
é pérola colhida pelo demônio caolho
Cadê o sagrado?
levadas as vestes de cosmos
permanecemos com a flor intrépida
queimando e neste quadrado
solar cuja noite é uma pedra
tapando o sonho
a palidez do sol
perde o aborígene
para a TV
o homem que pintou
as paredes do céu
não pode ser cadáver
os anjos acendem nas velas
semibreves chamas de Adeus
e as serpentes urram
invadidas pela música
eu piso na brasa
com vontade
visto branco
porque o teu sexo
purifica na massagem
a minha síntese
pois as linhas da mão viram estrela
e o céu é outro
Erico y Alvim
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